Hoje não quero nada, seja o que for não me vai agradar...quero paz, é a única coisa que peço, isso e a escuridão do meu quarto onde posso ficar, só eu...não quero música, o silêncio é a única melodia que sou capaz de ouvir agora, só com ele consigo pensar no que mais me atormenta. É no silêncio do meu quarto que travo a batalha com a minha maior inimiga, esta incerteza que me consome e me deixa sem saber como agir.
Vivo enfrentando o desconhecido da minha existência tentando entender que mal terei eu feito para enfrentar o infortúnio de não saber se te quero nem porque te quero na minha vida. Foi num dia frio de Inverno que me pediste que partisse e é num dia quente de Verão que me pedes que regresse, quando tudo o que me deixaste levar de ti foram as memórias de um bom bocado da tua vida...
É nessas memórias que procuro uma resposta para o que hoje sinto...ou melhor, para o que não sei se sinto. Não quero chorar nem quero fraquejar, mas já só me restam forças para o fazer...enquanto não me sentir realmente seguro, a tristeza será a minha fiel companheira...
É nessas memórias que procuro uma resposta para o que hoje sinto...ou melhor, para o que não sei se sinto. Não quero chorar nem quero fraquejar, mas já só me restam forças para o fazer...enquanto não me sentir realmente seguro, a tristeza será a minha fiel companheira...